Empresa quer instalar usinas fotovoltaicas em Bandeirantes

Desenvolvimento Econômico - Sábado, 03 de Agosto de 2019


Empresa quer instalar usinas fotovoltaicas em Bandeirantes

O prefeito municipal de Bandeirantes, Lino Martins, acompanhado dos secretários municipais, reuniu-se na tarde desta quinta-feira (01), no auditório do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) com o gerente comercial da empresa Sistechne - Intertechne Sistemas, Marlo Luiz Pscheidt, de Curitiba. Objetivo do encontro foi abordar sobre a instalação e a construção de sete usinas fotovoltaicas numa área do bairro rural da Jacutinga (antiga Agroceres) para a Geração Distribuída de Energia Solar.

A energia fotovoltaica é a conversão direta da luz do sol em energia elétrica, realizada por meio das placas e demais equipamentos que compõem os sistemas solares fotovoltaicos. Como o seu sistema funciona com a luz solar, sua geração oscila conforme a posição do sol no céu, apresentando maior geração ao meio dia (sol pico) e cessando a produção durante à noite. A energia produzida será distribuída pela estação da Copel (Companhia Paranaense de Energia) e o que não for usado pela unidade consumidora será transformado em crédito.

Durante a reunião, Pscheidt explicou que o projeto para Bandeirantes está previsto investimento (oriundo de capital estrangeiro/Espanha) calculado em R$ 20 milhões, e será uma referência para o setor de energia renováveis, como também um marco importante para o Estado do Paraná e, principalmente, para a comunidade de Bandeirantes. De acordo com ele, as sete usinas gerarão energia suficiente para atender cinco mil casas. Como cada casa ou empresa consome uma quantidade específica de energia, o projeto de energia solar é feito de forma exclusiva para cada um. “Cada parque será vinculado a uma SPE (Sociedade de Propósito Específico), terá uma matrícula de área específica e a um consumidor de energia específico, assim, o objetivo é a total independência fiscal, contábil e jurídica das Usinas”, esclareceu e comentou que, no momento, o processo de implantação está parado, aguardando apenas a liberação de um documento por parte do proprietário da área locada. “Devido à falta deste documento, ficamos impossibilitados de dar prosseguimento ao projeto, o que nos tem preocupado, já que os investidores são estrangeiros. Contudo, assim que estiver liberado, o prazo de implantação das usinas deve acontecer em menos de seis meses”, previu.

Segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), no Brasil, a geração com usinas de energia solar está crescente, sendo que eram 22.183 usinas em 2017, e o número passou para 53.345 em 2018.

 

Fonte: Folha do Norte Paranaense

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